sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Silenciosamente




Na noite quente
Trago a secura
Alguns pensamentos de literatura
O lembrar da musa, de repente.

As reflexões do dia cansado
As flexões da mente indigesta
A caneta borrada não largo
O papel recebe o que a alma completa.

A serenidade do silêncio é afago
É carinho para a linha incompleta
O coração só serve aos apaixonados
E a dor faz de escravo o poeta.

O barulho é ritmo descompassado
E o compasso é barulho ajeitado
A serenidade que conto acima
Não preenche meu peito, mas traduz meu recado.